17 março 2011

UMA RAPARIGA DOS ANOS 20, Sophie Kinsella


Romance, Livros d'Hoje
Um livro que consegue fazer-nos rir, mesmo quando estamos no meio dos transportes públicos, merece uma nota positiva. Não estamos a falar de uma obra prima da literatura, mas apenas umas horas bem passadas na companhia de um livro. O facto de uma das protagonistas estar viva e a outra estar morta dá azo a muitas confusões e são elas as responsáveis pelos momentos de humor. Mas, por outro lado, o livro também nos faz pensar na velhice, no pouco que conhecemos aqueles que nos rodeiam ou no facto de, por vezes, bastar um acontecimento para mudar o rumo da nossa vida (vá lá, eu sou uma romântica, não consigo deixar de acreditar). Dito isto, é hora de um puxão de orelhas à editora. "A sua nova empresa está em declínio, o seu melhor amigo e parceiro de negócios fugiu para Goa…" Oh meus amigos, então não houve ninguém que tivesse lido o livro e tivesse percebido que "o seu melhor amigo" é na realidade uma amiga? Eu sei que não é o fim do mundo, mas vá lá… erros destes não são aceitáveis. E já agora: qual é a mania de agora publicar só grandes calhamaços? É que retirando um bocadinho às margens do livro (estupidamente grandes), talvez se poupassem muitas árvores e dores de ombros para quem gosta de levar o livro para todo o lado (leia-se eu...).

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